Parques: pesquisando o conceito

Prezados alunos da Disciplina: Introdução ao Projeto de Paisagismo,

bem-vindos ao nosso novo trabalho de pesquisa!

Parques urbanos: acervo QUAPASEL

Esta etapa de trabalho será dividida em três partes e terá a duração de duas semanas, servindo de suporte para uma elaboração consciente do nosso conceito, programa, partido e projeto de parque.

O primeiro trabalho deverá ser realizado individualmente.

Trata-se de uma pesquisa sobre o conceito de parque no Brasil e no mundo. O trabalho é colaborativo ou seja, a pesquisa de um dos membros da classe necessariamente deverá trazer novas abordagens, esclarecendo dúvidas ou reavaliando o material postado pelos demais alunos. Funcionará como um termo wiki. Os demais trabalhos serão postados após a finalização deste.

Todas as citações, referências, ilustrações, vídeos, endereços eletrônicos obedecerão a NBR6023.

INICIANDO NOSSA PESQUISA

Tema

Os parques são equipamentos urbanos e fazem parte do sistema de espaços livres das cidades brasileiras. Na história do urbanismo, sua implantação no mundo generalizou-se a partir do século XIX abrigando vários usos e funções que as sociedades foram lhe atribuindo ao longo do tempo assumindo uma espécie de plurifuncionalidade. Pode-se afirmar que esta “acumulação” de usos e funções também seja responsável pelos diversos sentidos que estes espaços têm e também pelas diversas formas que assumem contemporaneamente.

Assim, solicita-se dos alunos que pesquisem e reflitam sobre o que é ou o que pode vir a ser um parque urbano hoje na cidade de São Paulo. Vocês deverão postar suas pesquisas utilizando o campo comentários e aguardar a mediação do professor.

Objetivo do trabalho:

Compreender o significado do conceito Parque hoje.

Questões que deverão ser abordadas em seu trabalho:

_ o que é parque?
_ a que época pertence o conceito por você citado?
 _ a que país, cidade ou região se refere esse conceito?
_ quem o criou? (citar fonte como por exemplo, Prefeitura do município de XXX, ou ainda, Dicionário, etc.)
_ que usos e funções o texto cita para ilustrar o conceito?
_as imagens por você inseridas ilustram o conceito por você descrito?

Para fins de avaliação os professores levarão em conta:
_qualidade das fontes de consulta
_respeito à NBR6023
_respeito às regras gramaticais
_questões respondidas
_ilustrações

Algumas fontes de consulta:
Endereços eletrônicos
Parque de São Paulo:
Disponível em: http://www9.prefeitura.sp.gov.br/sitesvma/100_parques/parques_sp/index.php?p=173 Acesso: 22.08.2010 às 18:13:25

Bibliografia:

MACEDO, Silvio Soares in “Quadro do Paisagismo no Brasil”, São Paulo, 1999
MACEDO, Sílvio Soares “Espaços Livres”, in Paisagem e Ambiente n°7, São Paulo, 1995
MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo:Edusp

Sobre Aula de Paisagismo

Olá! Sou Helena Degreas e trabalho com arquitetura paisagística há anos. Leciono, pesquiso, projeto e escrevo sobre assunto desde sempre. Sinto-me feliz em compartilhar o que venho fazendo. Espero que vocês gostem e mandem seus comentários! Sejam bem-vindos!
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23 respostas para Parques: pesquisando o conceito

  1. Prezados alunos,
    como vocês podem observar pelo texto retirado do dicionário, o conceito ” parque ” apresenta inúmeras acepções. Para nós, arquitetos, a correta interpretação do significado é fundamental para a nossa atividade de projeto. Ou ainda, para cada sentido do termo, teremos um programa de atividades e um desenho resultante diferente. O diferente significado de uma palavra é resultante também do conjunto de conteúdos inerentes a distintas cultura e épocas. portanto, vamos “caprichar” na busca dos diversos significados de cada termo.
    abçs das

    profas de paisagismo

    parque
    par.que
    sm (fr parc) 1 Terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo. 2 Jardim extenso, particular ou público. 3 Lugar em que se guardam munições de guerra, petrechos de artilharia etc. 4 Reunião de peças de viaturas para transporte de material. P. industrial: conjunto de indústrias de uma cidade, Estado ou país. P. infantil: estabelecimento público para recreio de crianças, provido das respectivas instalações, como balanços, gangorras etc. P. nacional: região natural que o governo de um país coloca sob a proteção do Estado, a fim de conservar flora e fauna, preservando-as contra as devastações feitas pelo homem.

    FONTE

    Disponível em:
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque
    Acesso em:
    03.09.2010 às 19:29:53

  2. wilson trega dos reis disse:

    Conceito Oque é Parque?

    – “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, pricipalmente cobertura vegetal, destinados a recreação.” Rosa Kliass

    Época de 2007 Brasil

    Fontes:

    Parque: terreno de uma certa extensão, murado ou vedado, em que há arvoredo abundante e onde se passeia ou caça. – Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
    Parque (parc): terreno fechado, arborizado, tendo por finalidade a recreação ou a caça ( sendo que o verbete se estende em exemplos de jardins) _ Grand Larousse
    Em trabalho do Department of Planning and Development e do Department of Park and Recreation da cidade de Toronto, Canadá, citado por BARTALINI , o tipo de espaço livre definido como parque urbano é definido como:
    ” um grande espaço aberto público, que ocupa uma área de pelo menos um quarteirão urbano, normalmente vários, loca lizado em torno de acidentes naturais, por exemplo ravinas córregos, etc.., fazendo divisa com diversos bairros”; os limites principais de um parque urbano são ruas, sua organização espacial (paisagem) apresenta um “equilíbrio entre áreas pavimentadas e ambiências naturais”. O parque urbano pode abrigar ” o uso informal, de passagem, caminhos secundários de pedestres, esportes recreativos, centros comunitários, festivais, playgrounds, piscinas, etc.”

    Parques Urbanos – Evolução, Projeto, Funções e Usos

    Walnyce Scalise 1

    Scalise, W. Parques Urbanos – evolução, projeto, funções e uso. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v4, n. 1, p17-24, 2002.

    Abstract

    Urban parks show a wide range of shapes, sizes and functions. Their spatial and temporal distribution does not follow a clear rule either. These facts led, at first, to a search for the meaning of this kind of public facility named “park”, and so to look for clues that could explain why the parks are where they are, their evolution, new tendencies and possibilities, as for example, linear parks in the construction of landscape.

    Key Words: Urban parks, public space, urbanization, linear parks.
    Palavras-Chave: Parques urbanos, espaços livres públicos, urbanização, parques lineares.

    1 Arquiteta e Urbanista pela USP, Mestre em Comunicação, Professora de Paisagismo e Projeto Urbano do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Marília – Unimar.

    Introdução

    Dentre as possíveis formas de encontrar o equilíbrio entre o processo de urbanização contemporâneo e a preservação do meio ambiente, o parque urbano surge com novos contornos culturais e estéticos, desenhando o perfil, entorno e identidades, devendo ser encarados nos seus diferentes tempos, funções e usos.
    Comentar sobre parques urbanos implica, primeiramente, em considerar a definição do que seja parque, dificultada pelas diferenças de dimensões, formas de tratamento, funções e equipamentos, incluindo os parques lineares.
    As funções que desempenham não se submetem a um padrão pois, alguns estão vinculados à proteção ambiental, apresentando uso restrito e outros atraem multidões. Quanto às formas de tratamento, compreendem desde a linguagem formal até a ambiência naturalista. Com relação aos equipamentos, variam dos que têm seu ponto alto nos equipamentos culturais, esportivos e recreativos aos que possuem como atração principal os caminhos e as áreas de estar sob uma densa arborização. Essa diversidade é reflexo das necessidades do parque, do pensamento e do gosto de um grupo, de uma época.
    As variações e imprecisões da definição de parque mostra a importância do levantamento das possibilidades do tema, acrescentando-se o estudo da origem e evolução desse espaço livre no pensamento das cidades, para que se perceba as mudanças do seu significado. As pesquisas justificam-se com o objetivo de conhecer os pontos que atuam entre a idéia e sua materializtação.
    Os parques são equipamentos públicos urbanos difundidos a partir das experiências inglesas, francesas e americanas e surgiram de ações concretas, em situações geográfica e historicamente específicas. A provisão de parques públicos é função do município, e ocorre a partir da necessidade de existência de tais equipamentos, de sua presença nos planos e da tendência contemporânea das reivindicações por parques e áreas verdes.

    Parques Urbanos – o Conceito

    Nas obras de referência, o termo parque mostra a confusão conceitual que o aproxima de outros espaços livres como praça e jardim. Alguns exemplos:
    Parque: terreno de uma certa extensão, murado ou vedado, em que há arvoredo abundante e onde se passeia ou caça. – Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
    Parque (parc): terreno fechado, arborizado, tendo por finalidade a recreação ou a caça ( sendo que o verbete se estende em exemplos de jardins) _ Grand Larousse
    Em trabalho do Department of Planning and Development e do Department of Park and Recreation da cidade de Toronto, Canadá, citado por BARTALINI , o tipo de espaço livre definido como parque urbano é definido como:
    ” um grande espaço aberto público, que ocupa uma área de pelo menos um quarteirão urbano, normalmente vários, localizado em torno de acidentes naturais, por exemplo ravinas córregos, etc.., fazendo divisa com diversos bairros”; os limites principais de um parque urbano são ruas, sua organização espacial (paisagem) apresenta um “equilíbrio entre áreas pavimentadas e ambiências naturais”. O parque urbano pode abrigar ” o uso informal, de passagem, caminhos secundários de pedestres, esportes recreativos, centros comunitários, festivais, playgrounds, piscinas, etc.”

    Algumas definições:

    “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados a recreação.” KLIASS
    “… reservo a palavra parque para lugares com amplitude e espaço suficientes e com todas as qualidades necessárias que justifiquem a aplicação a eles daquilo que pode ser encontrado na palavra cenário ou na palavra paisagem, no seu sentido mais antigo e radical, naquilo que os aproxima muito de cenário.” OLMSTEAD

    Parques Urbanos – Sobre as Origens

    No final do século XVIII, na Inglaterra, o parque surge como fato urbano relevante e tem seu pleno desenvolvimento no século seguinte, com ênfase maior na reformulação de Haussmann em Paris, e o Movimento dos Parques Americanos- o Park Moviment liderado por Frederick Law Olmstead e seus trabalhos em New York, Chicago e Boston. No século XIX surgiram os grandes jardins contemplativos, os parques de paisagem, os parkways, os parques de vizinhança americanos e os parques franceses formais e monumentais.
    O parque, nesse período, preocupa-se com as demandas de equipamentos para recreação e lazer, a necessidade de expansão urbana, o novo ritmo de trabalho, além da necessidade de criação de espaços amenizadores da estrutura urbana, bastante adensadas, com funções de ” pulmões verdes”, saneadoras, representando oásis de ar puro, de contemplação, estimulando a imaginação. Os modelos paisagísticos dos parques ingleses do século XVIII transformaram-se em fontes de inspiração para o parque urbano deste período.
    A pesquisa sobre o desenvolvimento dos parques urbanos europeus e americanos esclarece como as várias concepções de parque foram se modificando de acordo com a época, influenciados tanto por características sócio- econômicas quanto culturais das populações e em parte pela localização nos vários territórios. Percebe-se que os projetos dos países desenvolvidos acabam por influenciar as idéias dos paisagistas nos países em desenvolvimento e que não existe um projeto ideal de parque que possa atender a todos os usuários e mantenedores nos diferentes países ou em diferentes cidades.
    Pesquisas recentes em parques de cidade s européias e americanas tratam de aspectos do comportamento e percepção. aspectos sócio- culturais e do planejamento de espaços além de enfocar a participação dos usuários no planejamento e na gestão dos parques.
    Pode-se afirmar que como os projetos paisagísticos de parque variam, igualmente, as funções e os usos serão variados, pelo fato de que os projetos são pensados como resposta a funções específicas e que devem refletir o modo de vida da população.

    Evolução do Parque Urbano no século XX – Novas Tendências

    Não é possível tratar dos grandes parques urbanos deste século, sem a devida referência ao movimento conservacionista do “Park Moviment” e aos grandes projetos do século passado, às atuações de Olmsted. Ele defendia a utilização econômica dos espaços livres, criando oportunidades de recreação e também de preservar os recursos naturais, controle de enchentes, proteger os mananciais, criando espaços agradáveis para passear e morar. Esses trabalhos, além de inspirar a criação de inúmeros parques e da Cidade-jardim de Howard, mudou o conceito de qualidade ambiental urbana.
    Superado o modelo de parque do século XIX, idealizado em bairros burgueses e para exibição social, o parque do século XX busca novos espaços verdes, expressando uso coletivo. Procura recriar as condições naturais que a vida urbana insiste em negar, local de sociabilidade onde o povo encontre suas origens, no contato físico e ativo com a natureza. São lugares de socialização para jogos e ginástica, como o Volkspark, na Alemanha.
    Os anos 30 foram marcados, na Europa, pela revisão dos modos de projetar o ambiente urbano. De 1943 a 1963, foi implantado o Bosque de Amsterdã, importante exemplo de parque da cidade moderna funcionalista, experiência de vanguarda, de gestão urbana e territorial, criando um território de recreação na natureza. No mesmo período, na Holanda, o planejamento territorial corresponde a verdadeiros manifestos da nova estética ambiental, com a formulação de ambientes que unem os âmbitos rural e urbano.
    Em Estocolmo, há uma difusão de espaço verde em pequena escala, por toda parte, como um tecido paisagístico contínuo, espontâ neo e simples. Na Inglaterra de 1946, as newtowns superam a idéia estética da cidade-jardim de Howard, introduzem um novo conceito de plano paisagístico, que transforma o sentido do verde urbano. Programa paisagístico e urbanístico se sobrepõe numa idéia de paisagem total.
    Segundo PANZINI, na década de 50 afirma-se a tendência do neopaisagismo no plano de parques, valorizando características cênicas das áreas verdes, com ambientes agradáveis variados, capazes de despertar o interesse e a fantasia dos usuários.
    Nos anos 60, novos parques paisagísticos surgem em todos os lugares: em Hamburgo, em Munique, em Paris, Naterre. Nos anos 70, uma tendência mais romântica e parques mais exuberantes: Olympia Park, Munique- jogos olímpicos. Equipamento esportivos, estádios, edifícios, espelhos d’água, passeios e pequenos bosques formam uma paisagem dinâmica com as estruturas tensionadas de Frei Otto.
    Com o emergir do movimento ecológico, reivindicações concretas se fazem sentir quanto à qualidade do ambiente urbano. Em Amsterdã, o Thÿssepark- primeiro parque público ecológico. Na recuperação de áreas degradadas, busca-se uma requalificação das cidades industriais, o movimento da renaturierung- renaturalização da cidade, reforçando a ligação de áreas verdes num sistema independente, com percursos para pedestres e ciclismo.
    Nos anos 80, surge a exigência de melhorar a qualidade dos bairros degradados e a cultura paisagística, preocupada com o jardim público, pesquisa categorias funcionais, valores estéticos, significados simbólicos. Como na arquitetura pós-moderna, o abandono dos estilos decretados pela cultura moderna utiliza-se de composição eclética que vincula o jardim à tradição clássica. Vêem-se exemplos em Barcelona- laboratório de requalificação urbana nos jardins com assimetrias, descontituidades, paisagens temáticas.
    O Parque La Villete, considerado por muitos, o parque símbolo da década, da visão projetual. Pela sua dimensão, custos e carga figurativa foi idealizado para testemunhar a arquitetura do jardim do final do século. Em Paris também, foi inaugurado o Parque André Citroën, em 1993, confirmando a tendência de retorno ao desenho, do seu papel cultural com geometria marcante, unificando as fragmentadas intervenções. Nos parques, hoje, mesmo que projetados como composição formalizada, as ligações da ecologia são consideradas.
    No Brasil, podem ser citados: o Parque do Ibirapuera, o Parque do Carmo, em São Paulo, o Parque Barigui, em Curitiba, entre outros e mais recentemente destacam-se: o Parque Setorial, em São José do Rio Preto/ SP, projetado por Jamil Kfouri e Mirthes Baffi, em área de fundo de vale, um dos prolongamentos da faixa de preservação dos mananciais, formando uma área verde destinada à recreação e à prática de esportes, com arborização significativa e localização estratégica, acessível a toda população e o Parque Central em Santo André/ SP, projeto de Raul Pereira, Martha Gavião e Henrique Zanetta, implantado em área bastante densa, abandonada e deteriorada, combinou recuperação ambiental e lazer, a área de nascente, foi tratada com a recomposição da mata ciliar e o paisagismo, devolvendo-lhe peixes e pássaros e a qualidade ambiental.

    Parque Central, Santo André – Raul Pereira

    O Parque do Abaeté em Salvador/ BA, projeto de Rosa Kliass e Luciano Fiaschi, tem a lagoa como foco, com as dunas que vinham sendo degradadas, ao seu redor. Foi criado um envoltório de proteção para o local, com equipamentos de recreação e espaços para espetáculos, a vegetação utilizada foi a da flora nativa, mantendo o caráter da paisagem natural.

    Parque Abaeté, Salvador – Rosa Kliass

    Os Parques Gleba E e Prof. Mello Barreto, projetos de Fernando Chacel e Sidney Linhares, no Rio de Janeiro/ RJ, sendo que o primeiro, apresenta características de parque linear, buscou recuperar o manguezal e a faixa marginal de proteção à lagoa, criação de vegetação de restinga e áreas de parque; o segundo, com objetivo de recuperação de área degradada e implantação de área livre urbana para lazer, com área de preservação permanente de manguezal e área de uso extensivo, com equipamentos paisagístico- ambientais. Em ambos foram utilizados princípios conservacionistas, buscando uma estética própria do paisagismo proposto, segundo DOURADO(1997) compatível com o ecossistema da região em processo de extinção.
    Não se pode deixar de citar também as paisagens reconstruídas das Usinas Hidreléticas, projetadas por Fernando Chacel, Azis Ab’ Saber e Nina Tsukumo em Paraitinga e Paraibuna/ SP; o projeto de Ilha das Cabras em Ilhabela/SP, de Rodolfo Geiser; o Parque do Aquário, projeto de Saide K. P. Souza e Iracy Leme em Itapecerica da Serra/SP e outros Parques e Praças de enorme valor paisagístico e de contribuição para a recuperação da qualidade ambiental, que não será possível abordar nesse trabalho, mas que se encontram cadastrados, alguns no Projeto Quapá- FAUUSP (1997), no livro de DOURADO(1997) ou no CD ROM: Arquitetura da Paisagem, FAUUSP.

    Ciclovias, Curitiba

    Os Parques Lineares

    Criados, a princípio, para uso recreativo, os parques lineares podem ser utilizados, à medida do possível, para ir ao trabalho, à escola, às compras. Produz a valorização das terras no seu entorno, surgem como elementos que melhoram a qualidade de vida e atrativos. A qualidade de vida tem se tornado um índice muito importante para medir o futuro das cidades. Além do caminhar, andar de bicicleta como forma de recreação, esses corredores passam a interessar mais como maneira de chegar a diferentes lugares e fazer ligações com áreas esportivas, culturais e de lazer.
    O projeto do parque linear ou corredor verde ao longo dos córregos, onde os fundos de vale servem hoje como depósito de lixo, é um projeto mod esto, exeqüível e democrático. É de fundamental importância que sejam levados em conta alguns pontos na criação destes novos parques:
    1º Conectar o local com os bairros onde está inserido e oferecer conexões adicionais pela variedade de possíveis lugares de interesse: campos, escolas, bibliotecas, quadras, centros comerciais, esportivos, médico, cultural, de lazer, profissionalizante, exposições, feiras, serviços.
    2º Segurança: experiência com policiais equipados, telefones, câmeras de segurança. Pela sua permeabilidade e continuidade da forma, o parque linear evita os perigos de isolamento e desconexões dos parques urbanos tradicionais.
    3º Abrir o processo de criação do parque para ser fiscalizado por setores o mais amplo possível: autoridades, técnicos, usuários, vizinhança.
    O parque linear é um elemento de fácil acesso e democrático, visto que não beneficia só um lugar da cidad e. O processo pode ir acontecendo através de fóruns públicos, comunicações e informação constante quanto às etapas do desenvolvimento de projetos.
    Esses projetos, segundo Diana Balmori, arquiteta paisagista de Connecticut, em artigo da revista argentina Summa n.25, de 1997, não tendem a funcionar bem se são avaliados por concurso que não discute com os grupos, pois são os rituais comunitários que conectam a criação e a renovação vegetativa do espaço com o ciclo anual, além do que as etapas da vida dos participantes tem grande valor para a “unificação” social, fato que estes corredores permitem.
    É colocado o exemplo do North Central Trail, construído em 1984 em Maryland, cujo sucesso, na década de 90 levou à criação de uma legislação nacional específica (I.S.T.E.A- Intermodal Surface Transportacion Enablement Act) que favorecia os outros estados, com verba federal, para a construção de sistemas de transporte cole tivo que não fossem automotores (bicicletas, passeios) aproveitando a rota natural de linhas ferroviárias abandonadas, das margens de rios, servindo para usos recreativos imediatos, o que acabou valorizando as áreas, com grande utilização nos deslocamentos para o trabalho, compras, escola, outros parques, a pé ou de bicicleta, melhorando a qualidade de vida dos espaços, atraindo pessoas, com projetos possíveis.

    Parque Bariguí, Curitiba

    Por fim, ao ir se desenvolvendo a idéia de parque linear e analisando em termos de novos enfoques ecológicos, descobre-se outra função possível, a de regeneração natural, podendo representar um jardim contínuo, linha contínua de tecido vivo e saudável, de experiência direta com a natureza, que foi perdida na era industrial. Trata-se de um singelo passo para a regeneração da vida e do meio ambiente que permite que a cidade continue sendo habitável.
    Tais corredores apresentam possibilidades econômicas que compensam os investimentos necessários para criá-los e mantê-los. Pelo fato de atravessarem tantas áreas, de características tão diferentes, não deve ser obra de um único profissional de projeto, p ara se ter as respostas adequadas é necessário um fórum, do qual participem todos os segmentos da sociedade, dos que tenham a ver com o que se encontra no seu percurso. Isto feito, será possível a implantação desse sistema de parques, de grande importância para o futuro, criando uma nova idéia de cidade.

    Parque das Nações, Argentina

    Considerações Finais

    Atualmente, parte dos trabalhos com a paisagem vem, mais e mais, se ligando ao planejamento dos espaços livres públicos como um sistema integral de recursos naturais, contínuos e com integridade ecológica. Tendo em vista o crescente número de pessoas que busca a recreação neste tipo de paisagem, a provisão destes espaços cumprem, também, uma função cívica.
    É emergente a busca pela aproximação dos “fragmentos” da cidade atual, preservando as diferenças culturais. Para o estabelecimento desse elo, junto com o projeto de arquitetura e de espaços livres, é necessário a experimentação social, num trabalho coletivo, a serviço do interesse comum, no sentido de materializar o direito à cidade, criando op ortunidade de comprometimento com as necessidades da população, capaz de promover e canalizar novas formas de relações sociais, incluindo as minorias e as relações transculturais, de mudança de mentalidades.
    Do conhecimento das condições urbanas atuais, surge como iminente a criação de parques, passeios, jardins que, a curto e médio prazo, sejam viabilizados pelo remanejamento de alguns setores urbanos com estrutura obsoleta e problemas ambientais. visto que são poucos os últimos sítios com potencial para parques, ir restabelecendo as deficiências sociais, físicas e psicológicas da cidade, estabelecendo conexões, preenchendo vazios, representando meios propícios para difundir a cultura.
    Através da proposição de lugares e espaços com alta qualidade formal e espacial, polifuncionais, para a prestação de serviços comunitários, geração de rendas e convívio, com implantação de programas múltiplos de atendimento à comunidade, preocupado com a recuperação dos recursos naturais, fornecimento de infra-estrutura e mobiliário urbano adequados, o arquiteto pode contribuir para o direcionamento de seu dever de cidadão transformando, mediante o projeto e enunciados apontados, as condições atuais.

    Bibliografia

    BARTALINI, Vladimir. Os Parques Públicos Municipais em São Paulo. Paisagem e Ambiente 9. São Paulo: FAUUSP, 1996.

    CARNEIRO, Ana Rita S. O Projeto, as Funções e o Uso dos Parques Urbanos em Recife. Paisagem e Ambiente 10. São Paulo: FAUUSP, 1997

    FRANCO, Maria Assunção R. Desenho Ambiental. São Paulo: Annablume,1997.

    KLIASS, Rosa G. Os Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini,1993.

    LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes,1985.

    PANZINI, Franco. Natureza e arte cívica. São Paulo: Revista Projeto, out./ 1995.

    RELPH, Edward. A Paisagem Urbana Moderna. Lisboa: Edições 70,1990.

    Disponível em: http: //www.unimar.br/feat/assent_humano4/parques.htm

    Imagens :http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/01/parques-urbanos.jpg

    Acesso em: 26/10/2010 às 18:16h.

    Conceito refeito

    AUP 659 – PAISAGISMO: PARQUE URBANO
    Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
    Departamento de Projeto – Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente
    1o semestre 2007
    Professores:Profa Dra Maria Ângela Faggin Pereira Leite
    Prof. Dr. Vladimir Bartalini
    PROGRAMA DA DISCIPLINA
    Tema
    O parque, como equipamento urbano, é um espaço onde se condensam vários sentidos e tempos sociais.
    A história do urbanismo o registra como criação típica do oitocentismo, na medida em que sua implantação nas principais cidades do mundo se generalizou no século XIX. No entanto, antes mesmo de sua instituição oficial, muitos dos usos e funções que passou a acolher desde então já ocorriam nos arredores e até mesmo no interior das cidades.
    No decorrer do tempo, novos usos e funções lhe foram atribuídos pelas sociedades urbanizadas, sem implicar necessariamente na eliminação dos usos e funções anteriores. Pode-se assumir que esta plurifuncionalidade cumulativa responda pela indeterminação formal deste equipamento na contemporaneidade, ao mesmo tempo que o torna repositório de múltiplos sentidos.
    Coloca-se então a necessidade de refletir sobre o que é (ou o que se considera ser) parque urbano hoje, para que as formas que lhe sejam propostas não destruam, e sim reforcem, a riqueza de suas significações.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque
    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial%3APesquisar&redirs=1&search=+parque&fulltext=Search&ns0=1&searchengineselect=mediawiki
    http://www.google.com.br/images?client=firefox-a&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=s&hl=pt-BR&q=parques&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=561&bih=566
    Eu Wilson tenho como entendido que Parque é o conjunto ou ausencia de equipamentos para uma finalidade específica, sendo ela Urbana, Natural, Ecológico, Industrial ou Temático.
    Ele pode ou não ser repleto de área verde, o mais comum são as áreas verdes para fins de descanso e recreação.
    Podendo formar formas Clássicas, Romanticas, ou sem qualquer forma aparente visando a própria preservação do meio.

  3. Renata Pereira disse:

    Parque é um terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores, destinado a passeios, exposições e etc.

    MELHORAMENTOS. (Ed.54321.). Dicionário Língua Portuguesa, São Paulo, 2006.

    As definições de parque, geralmentes espaços públicos com predominancia de vegetação, livre de edificações destinado a recreação como: ginásio poliesportivos, playgrounds, pistas de corrida e caminhada, etc… E tambem para o desenvolvimento cultural, haja vista que em diversos parques podemos nos deparar com: museus, bibliotecas,centros culturais, espaços livres para apresentações públicas, centros de observações, etc… [2]
    O primeiro parque de São Paulo Jardim Pública, hoje Parque da Luz,
    sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/2000.php – acessado em 06/09/2010 – Figura [1]
    Segundo KLIASS, Rosa Grena. Parques Urbanos de São Paulo, Ed. Pini. São Paulo. 1993, “os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significados e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados à recreação.”
    Ainda em conformidade com Kliass (1993) “ Na cidade de São Paulo a maioria dos parques urbanos de São Paulo foi implantada pelo poder Municipal ou pelo Estado[…] Alguns vazios urbanos sem ocupação, devido a suas condições físicas foram designados para parque: exemplo Parque Ibirapuera [2] e Parque da Zona Leste, setor do Parque Ecológico do Tietê na várzea do rio. Em outros casos, procedeu-se a alienação ou compra de glebas pertencentes a particulares em geral com características que lhes conferiam qualidade paisagística, para serem transformados em parques exemplo Parque Carmo [3], Piqueri. Outro aspecto relevante refere se às paisagísticas naturais ou culturais das áreas que deram origem aos parques.

    winweb.redealuno.usp.br/quapa/busca acessado em 06/09/2010 – Figura [2]
    Segundo Kliass citou em: MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo:Edusp “o Parque Urbano é um produto da cidade da era industrial. Nasceu, a partir do século XIX, da necessidade de dotar as cidades de espaçõs adequados para atender a uma nnova demanda social: o lazer do ócio e para contrapor- se ao ambiente urbano.”
    Um dos exemplos mais paradigmáticos de um parque urbano é o Central Park de Nova York, projetado por Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux. [3]

    http://www.visitingdc.com/new-york/central-park-picture.asp acessado em 06/09/2010 – Figura [3]
    MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo: Edusp (pg.208) “A evolução dos parques urbanos acompanha as mudanças urbanísticas das cidades, testemunhos importantes dos valores sociais e culturais das populações citadinas. São elementos que muitas vezes sobrevivem às mudanças das estruturas urbanas de seu entorno.”
    Por hora finalizo meu desenvolvimento analítico referente Parques e suas principais definições onde foi possível identificar que os parques são áreas de livre acesso geralmente idealizadas pelo poder Municipal ou Estadual visando a melhoria das condições sociais e culturais do seu entorno e geralmente não sendo modificado pelo mesmo.

    Renata Pereira Ra 5386069

    Bibliografia:
    KLIASS, Rosa Grena. Parques Urbanos de São Paulo, Ed. Pini. São Paulo. 1993.
    MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo: Edusp

    MELHORAMENTOS. (Ed.54321.). Dicionário Língua Portuguesa, São Paulo, 2006.
    sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/2000.php – acessado em 06/09/2010
    http://www.visitingdc.com/new-york/central-park-picture.asp acessado em 06/09/2010
    winweb.redealuno.usp.br/quapa/busca acessado em 06/09/2010

  4. Daniele Marcondes Sarro Tavares disse:

    Segundo o dicionário Aurélio, parque pode ser considerado como: Bosque cercado onde há caça; extensão de terreno arborizada e fechada que circunda uma propriedade, ou a ela está anexa; jardim público arborizado. Parque industrial: conjunto de indústrias de uma cidade, estado ou país. Área reservada pelo Estado à instalação de indústrias. Parque Nacional: Região natural que o governo de um país põe sobre a proteção do Estado a fim de conservar a flora e fauna, como defesa contra as devastações feitas pelo homem.
    Os parques podem ser classificados em: Urbanos, naturais, de diversão, temáticos, dentre outros.
    Em Kliass, 1993, o conceito de parques urbanos se define como espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados a recreação.
    É um espaço público livre, estruturado por vegetação e dedicado a atender ao lazer da massa urbana. (MACEDO, 2003).
    Um parque urbano surge para atender a necessidade de criação de espaços amenizadores das estruturas urbanas, compensando as massas edificadas. Ele responde as demandas de equipamentos para atividades de recreação e lazer decorrentes da intensificação da expansão urbana e do novo ritmo introduzido pelo tempo artificial. (KLIASS, 1993).
    Segundo Macedo, 2003 o parque urbano nasce da necessidade de dotar as cidades de espaços adequados para atender uma nova demanda social: o lazer, o tempo do ócio e para contrapor-se ao ambiente urbano.
    O parque urbano deve atender a diversidade de solicitações de lazer tanto esportivas, quanto culturais, não possuindo as antigas características do lazer contemplativo. (MACEDO, 2003)
    O primeiro parque urbano de São Paulo foi o parque da Luz.
    Para criar um parque, é comum procurar uma área que possua um potencial paisagístico. O relevo, a cobertura vegetal e posteriormente as represas representaram o potencial paisagístico de relevância para a implantação de parques em São Paulo. (KLIASS, 1993). Fundos de vale e várzeas também contribuíram.

    Parque Ibirapuera. Fonte: viajarmilhas.com.br


    Parque Barigui / Curitiba.
    Fonte: http://www.pampasonline.com.br/parana_curitiba.htm

    REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
    FERREIRA, A.B.H. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. São Paulo: Folha de São Paulo, 1995. Obra em 19 fascículos encartados na Folha de São Paulo.
    MACEDO, S.M. & SAKATA, F. G. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo: Edusp, 2003.
    KLIASS, R.G. Parques Urbanos de São Paulo e sua Evolução na Cidade. São Paulo: Pini, 1993.
    Fontes eletrônicas:
    Disponível em:
    http://www.viajarmilhas.com/Sao%20Paulo.html

    Disponível em:
    http://www.pampasonline.com.br/parana_curitiba.htm

  5. Luan Teixeira disse:

    Parque: Contemporaneamente a definição geral é de que trata-se de uma área livre de edificações, onde há uma abundante vegetação que muitas vezes pode ter diversas espécies de plantas, flores e até animais. Os parques podem ser recreativos, temáticos, lineares e podem ter a conotação de preservação ambiental.

    Parques Lineares: é apontado como uma medida sustentável de ocupações de áreas urbanas, onde é proibida edificações, porém é caracterizada por espaços residuais de paisagens naturais remanescentes.

    Parque linear Itaim

    Parque recreativos e ou temáticos: São áreas disponibilizadas com o objetivo cultural e criação de lazer em meio a vida urbana possui.

    Campos do Jordão-SP – Parque Estadual

    Parques de Unidades de Conservação: é uma área de proteção ambiental as unidades de conservação (UCs) são legalmente instituídas pelo poder público, nas suas três esferas (Municipal, Estadual e Federal). Elas são reguladas pela Lei no. 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Estão divididas em dois grupos: as de proteção integral e as de uso sustentável.

    Unidades de conservação da Mata Atlântica do Estado de São Paulo

    Bibliografia:

    http://www.infoescola.com/meio-ambiente/parques-urbanos/

    http://imoveis.bicodocorvo.com.br/dicas/parque-recreativo-natural-uma-opcao-de-lazer-para-toda-a-familia

    http://www.almanaquedoadolescente.com.br/2009/04/26/o-projeto-de-desenvolvimento-do-ecoturismo-na-regiao-da-mata-atlantica/

    http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/13175

    http://www.agsolve.com.br/noticia.php?cod=296

    http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/unid/

    Luan Teixeira
    RA: 5412897

  6. Nathália Pironato Ferreira disse:

    DEFINIÇÃO

    Pelos dicionários / enciclopédias:
    Parque: terreno de uma certa extensão, murado ou vedado, em que há arvoredo abundante e onde se passeia ou caça. – Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
    Parque (parc): terreno fechado, arborizado, tendo por finalidade a recreação ou a caça ( sendo que o verbete se estende em exemplos de jardins). – Grand Larousse.
    Os parques são equipamentos públicos urbanos difundidos a partir das experiências inglesas, francesas e americanas e surgiram de ações concretas, em situações geográfica e historicamente específicas. A provisão de parques públicos é função do município, e ocorre a partir da necessidade de existência de tais equipamentos, de sua presença nos planos e da tendência contemporânea das reivindicações por parques e áreas verdes.

    HISTÓRIA

    As Origens
    No final do século XVIII, na Inglaterra, o parque surge como fato urbano relevante e tem seu pleno desenvolvimento no século seguinte, com ênfase maior na reformulação de Haussmann em Paris, e o Movimento dos Parques Americanos – o Park Moviment – liderado por Frederick Law Olmstead e seus trabalhos em New York, Chicago e Boston. No século XIX surgiram os grandes jardins contemplativos, os parques de paisagem, os parkways, os parques de vizinhança americanos e os parques franceses formais e monumentais.
    O parque, nesse período, preocupa-se com as demandas de equipamentos para recreação e lazer, a necessidade de expansão urbana, o novo ritmo de trabalho, além da necessidade de criação de espaços amenizadores da estrutura urbana, bastante adensadas, com funções de ” pulmões verdes”, saneadoras, representando oásis de ar puro, de contemplação, estimulando a imaginação. Os modelos paisagísticos dos parques ingleses do século XVIII transformaram-se em fontes de inspiração para o parque urbano deste período.
    Pode-se afirmar que como os projetos paisagísticos de parque variam, igualmente, as funções e os usos serão variados, pelo fato de que os projetos são pensados como resposta a funções específicas e que devem refletir o modo de vida da população.
    Novas Tendências – Século XX
    Não é possível tratar dos grandes parques urbanos deste século, sem a devida referência ao movimento conservacionista do “Park Moviment” e aos grandes projetos do século passado, às atuações de Olmsted. Ele defendia a utilização econômica dos espaços livres, criando oportunidades de recreação e também de preservar os recursos naturais, controle de enchentes, proteger os mananciais, criando espaços agradáveis para passear e morar. Esses trabalhos, além de inspirar a criação de inúmeros parques e da Cidade-jardim de Howard, mudou o conceito de qualidade ambiental urbana.
    Superado o modelo de parque do século XIX, idealizado em bairros burgueses e para exibição social, o parque do século XX busca novos espaços verdes, expressando uso coletivo. Procura recriar as condições naturais que a vida urbana insiste em negar, local de sociabilidade onde o povo encontre suas origens, no contato físico e ativo com a natureza. São lugares de socialização para jogos e ginástica, como o Volkspark, na Alemanha.
    Os anos 30 foram marcados, na Europa, pela revisão dos modos de projetar o ambiente urbano. De 1943 a 1963, foi implantado o Bosque de Amsterdã, importante exemplo de parque da cidade moderna funcionalista, experiência de vanguarda, de gestão urbana e territorial, criando um território de recreação na natureza. No mesmo período, na Holanda, o planejamento territorial corresponde a verdadeiros manifestos da nova estética ambiental, com a formulação de ambientes que unem os âmbitos rural e urbano.
    Em Estocolmo, há uma difusão de espaço verde em pequena escala, por toda parte, como um tecido paisagístico contínuo, espontâneo e simples. Na Inglaterra de 1946, as newtowns superam a idéia estética da cidade-jardim de Howard, introduzem um novo conceito de plano paisagístico, que transforma o sentido do verde urbano. Programa paisagístico e urbanístico se sobrepõe numa idéia de paisagem total.

    Alguns exemplos de parques pelo mundo:
    Em Amsterdã, o Thÿssepark- primeiro parque público ecológico; O Parque La Villete, considerado por muitos, o parque símbolo da década, da visão projetual, e o Parque André Citroën, em Paris; No Brasil, o Parque do Ibirapuera, o Parque do Carmo, em São Paulo, o Parque Barigui, em Curitiba, entre outros e mais recentemente destacam-se: o Parque Setorial, em São José do Rio Preto/ SP e o Parque Central em Santo André/ SP, o Parque Gleba e E. Prof. Mello Barreto, no Rio de Janeiro/RJ.

    Os tipos de parques:

    PARQUE URBANO
    É uma área verde localizada num espaço urbano, ou seja, dentro de uma cidade. Fica numa área onde indústrias e residências são proibidas e o comércio é composto de (principalmente) vendedores ambulantes
    ou camelôs. Um parque urbano é um local de lazer e muitas vezes há, dentro dele, playgrounds, lagos, campos de esportes, museus… O principal objetivo dos parques
    urbanos é aumentar a qualidade de vida dos habitantes da cidade onde está localizado. Um exemplo de parque urbano em São Paulo é o parque Ibirapuera.

    PARQUE NATURAL
    É uma área natural que fica fora do perímetro urbano, protegida por lei onde indústrias e residências também são proibidas. Depois de criadas, tornam-se restritas
    a nativos que habitavam a região antes da criação.
    Pode servir como recreação e chega a ser, às vezes, uma atração turística. O principal objetivo dos parques naturais é proteger a fauna e a flora local. Um exemplo de parque natural é o Parque Nacional do Iguaçu (onde estão as Cataratas do Iguaçu), nas cidades de Foz do Iguaçu (Brasil) e Puerto Iguazú (Argentina).

    PARQUES LINEARES
    São criados, a princípio, para uso recreativo, os parques lineares podem ser utilizados, à medida do possível, para ir ao trabalho, à escola, às compras. Produz a valorização das terras no seu entorno, surgem como elementos que melhoram a qualidade de vida e atrativos. A qualidade de vida tem se tornado um índice muito importante para medir o futuro das cidades. Além do caminhar, andar de bicicleta como forma de recreação, esses corredores passam a interessar mais como maneira de chegar a diferentes lugares e fazer ligações com áreas esportivas, culturais e de lazer.
    O projeto do parque linear ou corredor verde ao longo dos córregos, onde os fundos de vale servem hoje como depósito de lixo, é um projeto modesto, exeqüível e democrático. É de fundamental importância que sejam levados em conta alguns pontos na criação destes novos parques:
    1º Conectar o local com os bairros onde está inserido e oferecer conexões adicionais pela variedade de possíveis lugares de interesse: campos, escolas, bibliotecas, quadras, centros comerciais, esportivos, médico, cultural, de lazer, profissionalizante, exposições, feiras, serviços.
    2º Segurança: experiência com policiais equipados, telefones, câmeras de segurança. Pela sua permeabilidade e continuidade da forma, o parque linear evita os perigos de isolamento e desconexões dos parques urbanos tradicionais.
    3º Abrir o processo de criação do parque para ser fiscalizado por setores o mais amplo possível: autoridades, técnicos, usuários, vizinhança.
    O parque linear é um elemento de fácil acesso e democrático, visto que não beneficia só um lugar da cidade. O processo pode ir acontecendo através de fóruns públicos, comunicações e informação constante quanto às etapas do desenvolvimento de projetos.

    PARQUES INFANTIS
    O correto é ter-se um conjunto formado por uma praça de vizinhança, mas às vezes a área disponível é insuficiente, e nestas circunstâncias quase sempre a melhor opção é um parque infantil isolado. É possível montá-lo em terreno até com 250m², entretanto ele ficará bem melhor com 400 m², onde poderá receber ao menos 80 crianças simultaneamente. Isolado, ou integrando uma pracinha, o parque infantil deve ter um fechamento, de preferência com cerca viva, para a segurança desses pequenos usuários.
    Tipos de brinquedos:
    Normalmente, os playgrounds em áreas livres são basicamente de madeira. O plástico tem sido bastante difundido, embora seja mais utilizado em playgrounds cobertos (como os dos shopping centers ), assim como os brinquedos infláveis. Antigamente o uso do ferro era bastante empregado nesses parques infantis, hoje fica restrito aos detalhes.

    PARQUES DE BAIRRO
    Eles se destinam à criação de amplos espaços para o lazer passivo (descanso e contemplação) e ativo (recreação e esportes) para crianças, jovens e adultos, sempre de acordo com os costumes populares. A sua área deve ser de 30000 m² no mínimo e teoricamente servirá aos moradores dentro de um raio de 1000 m. Se for introduzido o futebol, as dimensões deverão ser aumentadas, contudo são mais comuns as quadras polivalentes. Seja qual for a solução, as instalações sanitárias são imprescindíveis e, melhor ainda, com chuveiros e vestiários. As piscinas públicas geralmente são evitadas devido à dificuldade de controle médico quanto ao perigo de transmissão de doenças. Além disso, devem ser levadas em consideração o curto período de utilização para a maioria das regiões brasileiras e o elevado custo de construção e manutenção.
    A maioria das nossas cidades não tem condições de construir um teatro por pequeno que seja e em seu lugar é muito mais viável o que já existe em inúmeros lugares – um anfiteatro ao ar livre. Ele possui um palco em frente a uma arquibancada de cimento com iluminação e sonorização apropriadas, as devidas instalações sanitárias e, as mais completas, dispõem de uma concha acústica. Estes ambientes são rodeados por uma cortina de vegetação que, além de proporcionar um melhor isolamento contra os ruídos do trânsito, permite uma boa composição dos espaços. Esses anfiteatros são na realidade uma evolução dos antigos coretos, funcionando para manifestações culturais como música, danças, teatro, cinema e eventualmente, para atos religiosos ou políticos. Um dos mais famosos do Brasil é o Auditório Araújo Viana no Parque da Redenção em Porto Alegre (RS), pelo grande volume de público nos fins de semana e pela qualidade dos espetáculos populares.

    PARQUES MUNICIPAIS
    O que caracteriza um parque municipal são suas dimensões, a localização, a forma de uso e a variedade de opções que oferece. Seu tamanho vai de 300000 a 2000000 m². A maioria só abre nos finais de semana e feriados, mas há um fato comum entre todos: a permanência prolongada do usuário, que chega a ficar o dia inteiro no parque. Internamente não deve ser permitido o trânsito de veículos motorizados, prevendo-se, para isto, áreas de estacionamento externas. Um parque municipal contém os seguintes elementos:
    Comuns:
    • Topografia variada;
    • Riacho, lago ou cachoeira;
    • Vegetação natural e cultivada, formando bosques, com predominância das nativas, inclusive com espécies frutíferas para a avifauna, e extensos gramados;
    • Diversões e parques infantis;
    • Restaurantes, bares e instalações sanitárias;
    • Posto policial.

    Especiais:
    • Canchas de esportes;
    • Ciclovias;
    • Área de patinação;
    • Escolinha de artes;
    • Auditório a céu aberto;
    • Museu;
    • Memória do município ou região;
    • Instalações para feiras e exposições regionais ou de maior amplitude;
    • Posto de socorro ou urgência;
    • Vestiários e chuveiros;
    • Berçário;
    • Centro de pesquisas biológicas, ecológicas, etc.

    A criação de parques dependerá dos “poderes superiores”, os quais pouco ou nada vêm fazendo nos âmbitos ecológicos e paisagísticos.

    PARQUES ESTADUAIS E NACIONAIS
    O número desses parques no Brasil ainda é diminuto comparado com os dos outros países e nossa extensão territorial. A verdade é que a maioria dos nossos parques existe mais no papel, posto que sem fiscalização e abandonados sejam continuamente submetidos ao desmatamento, invasões e caça predatória.
    Nos países desenvolvidos há vários tipos de parques. Em alguns é permitida a visitação pública, incluindo áreas para camping e hotéis. Em outros a visitação é parcial ou totalmente proibida, pois se destinam à preservação de recursos hídricos e dos seres vivos, realizando-se aí importantes pesquisas científicas. A vigilância desses parques é feita por guardas-florestais.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    BARTALINI, Vladimir. Os Parques Públicos Municipais em São Paulo. Paisagem e Ambiente 9. São Paulo: FAUUSP, 1996.
    CARNEIRO, Ana Rita S. O Projeto, as Funções e o Uso dos Parques Urbanos em Recife. Paisagem e Ambiente 10. São Paulo: FAUUSP, 1997
    FRANCO, Maria Assunção R. Desenho Ambiental. São Paulo: Annablume,1997.
    KLIASS, Rosa G. Os Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini,1993.
    LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes,1985.
    PANZINI, Franco. Natureza e arte cívica. São Paulo: Revista Projeto, out./ 1995.
    RELPH, Edward. A Paisagem Urbana Moderna. Lisboa: Edições 70,1990.

    REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS:
    Disponível em:
    http://www.unimar.br/feat/assent…/parques.htm
    http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/alfragomeni.pdf
    http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?
    http://www.bikeamerica.com.br/index.php?option…id...

  7. Jacqueline Aparecida da Rocha Major disse:

    Nome: Jacqueline Aparecida da Rocha Major RA: 4376306

    O que é parque?

    Definição de acordo com o dicionário, postado pela profº Helena Degreas

    par.que
    sm (fr parc) 1 Terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo. 2 Jardim extenso, particular ou público. 3 Lugar em que se guardam munições de guerra, petrechos de artilharia etc. 4 Reunião de peças de viaturas para transporte de material. P. industrial: conjunto de indústrias de uma cidade, Estado ou país. P. infantil: estabelecimento público para recreio de crianças, provido das respectivas instalações, como balanços, gangorras etc. P. nacional: região natural que o governo de um país coloca sob a proteção do Estado, a fim de conservar flora e fauna, preservando-as contra as devastações feitas pelo homem.

    Definição de acordo com pesquisas

    Parque é uma área que não possui edificações, somente uma massa de árvores que é denominada como “área verde”. Protegido geralmento pelo estado ou por empresas especificas no ramo. Muito utilizado como recreação para a população da cidade onde se encontra esses parques.
    Existem dois tipos de parque, parque urbano e parque natural;

    Parque urbano: um parque dentro do espaço urbano (cidade) com algumas edificações, mas com uma grande massa de vegetação e área não pavimentada. Esses parque normalmente são ligados a um conjunto público de caráter cultural.

    Central Park, Nova York – Estados Unidos.

    Parque Natural: É um parque não localizado na área urbana, protegido por leis de empresas, que se responsabiliza pela segurança dessas áreas de mata ou espaços não descaracterizado pelo homem, preservando assim fauna e flora do ambiente. Utilizado também para recreação e lazer, pois possuem monumentos naturais, como grandes montanhas e cachoeiras.

    Bibliografia

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque

  8. Vanessa Uehara disse:

    Parque

    De acordo com o dicionário Michaelis a definição de parque em nossa disciplina é: Terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo.

    A noção de “parque” associa-se à de uma área extensa, cercada e com elementos naturais; na acepção mais antiga, datada do século X na Inglaterra, destinava-se à caça ou à guarda de animais. Posteriormente, a noção estendeu-se a pastos e bosques ornamentais existentes ao redor das casas de campo. Ao longo do tempo, apresentou-se como outra forma de apropriação do espaço público urbano e como produto direto de uma nova função: o lazer. (Castelnou, 2006)

    São Paulo, na década de 1970, começa a utilizar suas áreas verdes como espaços de práticas diversas de lazer: atividades esportivas e recreativas viabilizadas para todas as classes sociais, com a implantação de quadras poliesportivas, pistas de cooper, equipamentos de ginástica em áreas verdes públicas. (Kliass 1993)
    Ou seja, consideramos como parque todo espaço de uso publico destinado à recreação de massa, qualquer que seja o seu tipo, capaz de incorporar intenções de conservação e cuja estrutura morfológica é auto – suficiente, isto é, não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutura construída em seu entorno. (MACEDO, 2003)

    Há algumas tipologias diferentes de parque, dentre elas abordarei um pouco mais sobre o parque urbano.
    De acordo com Kliass, 1993, os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados à recreação.

    O parque urbano responderá às demandas de equipamentos para as atividades de recreação e lazer decorrentes da intensificação da expansão urbana e do novo ritmo introduzido pelo tempo artificial – tempo da cidade industrial -, em contraposição ao tempo natural, inerente à vida rural. Ao mesmo tempo, o parque vai a tender à necessidade de criação de espaços amenizadores das estruturas urbanas, compensando as massas edificadas. Funções claramente definidas e justificadas por Frederck Law Olmsted no projeto do Central Park, em 1858.

    Referencias bibliográficas:

    WHATELY, Marussia…[ET AL.]. Parques urbanos municipais de São Paulo: subsídios para a gestão / organização. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2008.

    MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo:Edusp, 2003.

    KLIASS, R.G. Parques Urbanos de São Paulo e sua Evolução na Cidade. São Paulo: Pini, 1993.

    Fontes eletrônicas:
    WEIWAFLOG, Walter. Michaelis Moderno Dicionário Da Língua Portuguesa. São Paulo: MELHORAMENTOS.
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque acessado em 05/09/2010

    Fontes eletrônicas do acesso às fotos, para ilustrar o conceito:

    (Central Park, Nova York. Conceito de parque urbano) acessado em 04/09/2010.

    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.curitiba-parana.net/parques/fotos/parque-bacacheri.jpg&imgrefurl=http://www.curitiba-parana.net/parques/bacacheri.htm&usg=__-oCn_-o_TgsQx_Rkqhk2yUGFlFo=&h=400&w=616&sz=63&hl=pt-BR&start=8&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=dZ7x3PxCTiY3JM:&tbnh=88&tbnw=136&prev=/images%3Fq%3Ddefine:Parque%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1
    (Parque do Bacacheri. Lazer) acessado em 04/09/2010.

    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://rolecultural.files.wordpress.com/2010/02/parque-da-juventude.jpg&imgrefurl=http://rolecultural.wordpress.com/&usg=__HDSL3t5jDFoKTFVGp6nCw6_X2AU=&h=450&w=600&sz=96&hl=pt-BR&start=1&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=3NLYdnlJyFK0vM:&tbnh=101&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Ddefine:Parque%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1
    (Parque da juventude. Área verde) acessado em 04/09/2010.

    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.sampa.art.br/images/43.jpg&imgrefurl=http://www.sampa.art.br/parques/ibirapuera/oca/&usg=__ZfYvdA6Ii5-CqyrQD2r-pH5yLsw=&h=280&w=420&sz=20&hl=pt-BR&start=95&zoom=1&itbs=1&tbnid=b9mL5Y_EIhVI7M:&tbnh=83&tbnw=125&prev=/images%3Fq%3Dparque%2Bibirapuera%26start%3D80%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
    (Parque Ibirapuera. Área cultural) acessado em 04/09/2010.

    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_-8K7wxRoDiU/SfpiAIUkHJI/AAAAAAAACPM/s0ev3z3XV6c/s400/Parque_Ibirapuera1.JPG&imgrefurl=http://brasiltudobemtudobom.blogspot.com/2009/04/parque-iberapuera-sao-paulo.html&usg=__Zn8vaSofb7dAVxFYFpJSBEu2D5o=&h=300&w=400&sz=48&hl=pt-BR&start=99&zoom=1&itbs=1&tbnid=-W2SmyYZKsBmLM:&tbnh=93&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dparque%2Bibirapuera%26start%3D80%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
    (Parque Ibirapuera. Preservação do meio ambiente) acessado em 04/09/2010.

    Vanessa Megumi Uehara
    R.A: 5427427

  9. Cristiano T Sousa disse:

    O que é parque?

    Existem vários conceitos para definição de parque o dicionário da língua portuguesa define da seguinte forma:
    Parque
    nome masculino
    1.
    extensão de terreno arborizado e/ou com jardins, frequentado pela população em geral para fins recreativos (prática de desporto, piqueniques, e outras formas de lazer)
    2. região natural de país colocada sob proteção do governo de forma a garantir a preservação da sua flora e/ou fauna
    3. local onde se guardam viaturas e bocas-de-fogo
    4. estrutura portátil composta por uma pequena plataforma cercada por uma rede ou malha protetora, onde os bebé(ê)s podem brincar e equilibrar-se quando começam a dar os primeiros passos;
    parque de campismo: espaço de lazer devidamente equipado e organizado para permitir ao alojamento das pessoas em tendas e caravanas;
    parque de diversões:espaço de lazer, geralmente no exterior, equipado com uma grande variedade de estruturas (montanha-russa, carrosséis, carrinhos de choque) para o divertimento das pessoas, geralmente mediante pagamento;
    parque de estacionamento: área de um edifício ou zona delimitada ao ar livre para guardar temporariamente automóveis, em geral mediante pagamento;
    parque industrial: conjunto de fábricas e unidades industriais de uma cidade, de uma região ou de um país;
    parque infantil: geralmente cercado, equipado com construções e materiais próprios para as crianças brincarem;
    parque temático: tipo de parque de diversões em que o ambiente, as estruturas e as atrações são inspiradas num determinado tema
    Fonte: Infopedia Enciclopédia e Dicionários Porto Editora

    Introdução

    “Dentre as possíveis formas de encontrar o equilíbrio entre o processo de urbanização contemporâneo e a preservação do meio ambiente, o parque urbano surge com novos contornos culturais e estéticos, desenhando o perfil, entorno e identidades, devendo ser encarados nos seus diferentes tempos, funções e usos.
    As funções que os parques desempenham não se submetem a um padrão pois, alguns estão vinculados à proteção ambiental, apresentando uso restrito e outros atraem multidões.
    Os parques são equipamentos públicos urbanos difundidos a partir das experiências inglesas, francesas e americanas e surgiram de ações concretas, em situações geográfica e historicamente específicas. A provisão de parques públicos é função do município, e ocorre a partir da necessidade de existência de tais equipamentos, de sua presença nos planos e da tendência contemporânea das reivindicações por parques e áreas verdes.” http://www.unimar.br/feat/assent_humano4/parques.htm

    Parques Urbanos

    Algumas definições:
    “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados a recreação.” – KLIASS, Rosa G. Os Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo: Pini,1993
    ” um grande espaço aberto público, que ocupa uma área de pelo menos um quarteirão urbano, normalmente vários, localizado em torno de acidentes naturais, por exemplo ravinas córregos, etc.., fazendo divisa com diversos bairros”; os limites principais de um parque urbano são ruas, sua organização espacial (paisagem) apresenta um “equilíbrio entre áreas pavimentadas e ambiências naturais”. O parque urbano pode abrigar ” o uso informal, de passagem, caminhos secundários de pedestres, esportes recreativos, centros comunitários, festivais, playgrounds, piscinas, etc.” – BARTALINI, Vladimir. Os Parques Públicos Municipais em São Paulo. Paisagem e Ambiente 9. São Paulo: FAUUSP, 1996.

    Os Parques Lineares
    Projeto do parque linear ou corredor verde ao longo dos córregos, Criados, a princípio, para uso recreativo, os parques lineares podem ser utilizados, à medida do possível, para ir ao trabalho, à escola, às compras. Produz a valorização das terras no seu entorno, surgem como elementos que melhoram a qualidade de vida e atrativos. A qualidade de vida tem se tornado um índice muito importante para medir o futuro das cidades. Além do caminhar, andar de bicicleta como forma de recreação, esses corredores passam a interessar mais como maneira de chegar a diferentes lugares e fazer ligações com áreas esportivas, culturais e de lazer. http://www.unimar.br/feat/assent_humano4/parques.htm

    Parque Nacional:
    É uma das categorias de unidades de conservação (termo que designa as áreas protegidas) existentes no Brasil. Tem como objetivo proteger os recursos naturais e culturais de uma área, preservando fauna, flora, sítios arqueológicos, além de proporcionar oportunidades para visitação pública, lazer, pesquisa e educação ambiental. Sua administração é realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão liado ao Ministério do Meio Ambiente. Destinado ao uso comum do povo, cabe ao Ibama manter a integridade dos Ecossistemas, conservando-os para o usufruto da sociedade. http://www.ibama.gov.br

    Parque sensorial:
    O Parque sensorial Pia de Urso, contém percursos sinalizados com plantas e flores de cheiro e diferentes pavimentos e painéis com placas em Braille, Portugal ganha parque sensorial para deficientes visuais é o primeiro parque de lazer sensorial em Portugal na região conhecida como Batalha, e inclui jardins, percursos e miniatura de monumentos, para que deficientes visuais possam experimentar diferentes sensações. A idéia do parque sensorial não é tão nova. Segundo o governo local a inspiração veio de um parque semelhante que existe na Áustria. http://www.lerparaver.com/node/7278

    Considerações Finais

    Na pesquisa realizada sobre o que é parque, percebe-se que pode ser dividido em varias tipologias, mas o que se destaca, são as diversas utilidades que pode ser feitas de um determinado espaço.

  10. Ana Paula Ribeiro disse:

    Ao pensarmos na definição de um parque, nos vem na cabeça o estilo do parque, para defini – lo. Entre os tipos de parque há os ecológicos, voltados para prezar pelo meio ambiemte, parques temáticos geralmente são iniciados a partir de um tema.
    Mas independente dos tipos de parques, quando estão sendo projetados, são voltados para assegurar ar puro e saudável para as pessoas, de certa forma mudar a visão do trânsito para a vegetação. Os parques são voltados para visita da massa urbana.

    Bibliografia:
    MACEDO, S.M. & SAKATA, F. G. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo: Edusp, 2003.

  11. Fernanda Supino RA:5211332 disse:

    CONCEITO GERAL SOBRE PARQUES

    Parque é um espaço livre de edificações,que se caracteriza por uma grande presença de vegetação de varias espécies.
    Uma área de extensão considerável,Com arvores de porte grande demarcada e protegida pelo poder publico.(poder municipal ou estadual)
    Destinado a passeios,exposições.,pratica de esportes,assistir a espetáculos,passear de bicicleta ou simplesmente para contemplar a paisagem.local murado ou vedado.
    Predominância de elementos naturais,uma grande cobertura vegetal
    A função do parque esta ambiental diretamente relacionada com a qualidade de vida da população em seu entorno e a preservação
    Podemos também achar outras definições como as que consideram parque todo espaço publico de lazer ou de conservação que contém vegetação.
    É considerado como parque todo espaço de uso público destinado a recreação de massa.

    CONCEITO SOBRE PARQUES NO BRASIL

    Parques pelo Brasil e pelo mundo tem o papel de ser um parque com um espaço livre e publico,estruturado por vegetação e dedicado ao lazer da massa urbana.
    Cada vez mais as cidades brasileiras necessita de novos parques.Parques para atender uma grande diversidade de lazer ,tanto culturais como esportivas.
    Muitas vezes o espaço destinados a parques são pequenos tento 10mil m²,destinados a parque apenas porque são cercados e contem instalações de lazer e algumas vegetações.

    PARQUES PUBLICOS
    O parque publico como conhecemos hoje é um elemento típico da grande cidade moderno estando em constante processo de recodificação.
    Antigamente os parques públicos possuía uma destinação voltada basicamente para o lazer contemplativo.

    PARQUES ECOLÓGICOS
    Tornou-se popular na Década de 1980.
    Tem como objetivo dar prioridade a preservação de recursos ambientais.
    com objetivos específicos, de uma forma harmônica, com a finalidade de integrar o homem ao meio ambiente pela valorização da natureza

    PARQUES TEMÁTICOS

    Surgiu no ano de 1955,com a inauguração da Disneylândia.Representa lugares reais ou imaginários,se pratica uma atividade intensa de lazer eletrônico.Brinquedos que simulam historias ou passeio no tempo,na técnica ou no espaço.

    PARQUES URBANOS

    Parques urbanos proporciona recreação e lazer para os habitantes da cidade.Inclui muitas vezes playgrounds,e campos de esportes,laguinhos e centro educativos como museus e jardins botânicos.

    PARQUES NATURAIS

    Uma área natural fora da área urbana ,protegida por lei restrita a nativos.Tem como objetivo preservar a fauna e a flora.Também pode servir como um local de recreação.alguns abrangem áreas de montanhas e cachoeiras.

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

    MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo:Edusp

    FONTES ELETRÔNICAS:
    Disponível em:
    http://www.prdu.rei.unicamp.br/parqueamigo/index.html

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque

    http://www.prefeitura.sp.gov.br/sitesvma/100_parques/regiao/index.php?p=25

    http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/2405

    http://www.infoescola.com/meio-ambiente/parques-urbanos/

    Nome:Fernanda Savioli Supino
    3°Semestre RA:5211332
    Turma:018103A08

  12. Cecília Hayashi disse:

    O termo parque, segundo o dicionário Michaelis online (disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque), pode ter vários significados como: “1. Terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo. 2. Jardim extenso, particular ou público. 3. Lugar em que se guardam munições de guerra, petrechos de artilharia etc. 4. Reunião de peças de viaturas para transporte de material”, ente outros. Para o paisagismo a melhor definição de parque não é só um terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo, é muito mais, porém, são tantas as definições que mesmo dentro do paisagismo ele apresenta diversos conceitos dependendo do seu uso. No século XIX surge o conceito de parque urbano * [1] que segundo Silvio Macedo “é um produto da cidade da era industrial”, e esse conceito surge da necessidade de dotar as cidades de espaços adequados para atender uma nova demanda social: o lazer, o tempo do ócio e para contrapor-se ao ambiente urbano. E como definiu Frederick Law Olmsted sobre o projeto do Central Park * [2] de Nova York, “Duas classes de melhorias deveriam ser planejadas com este propósito: uma dirigida para assegurar o ar puro e saudável, para atuar através dos pulmões; a outra para assegurar uma antítese de objetos visuais àqueles das ruas e casas que pudessem agir como terapia, através de impressões na mente e de sugestões para a imaginação.”
    A evolução do parque urbano está diretamente ligada às mudanças desses últimos dois séculos. É importante observar que mesmo com as transformações das estruturas urbanas em seu entorno o parque tem um elemento de forte permanência que mantém suas características. Porém o conceito mudou com o passar do tempo, ele se adequou às suas novas funções. Surgiram novas formas de projetar, passaram a projetar parques temáticos, ecológicos, ambos sempre ligados ao real papel do parque, segundo Silvio Macedo, ”como um espaço livre público estruturado por vegetação e dedicado ao lazer da massa urbana.”
    Os parques ecológicos * [3] se tornam populares na década de 80, prioriza a conservação de recursos ambientais e pode ser encontrado país afora. Os parques temáticos * [4] têm como ancestral os velhos parques de diversões e as feiras de exposição do início do século, e surge em 1955 com a inauguração do parque da Disney * [5] na Califórnia, é hoje uma forma popular de lazer, os brinquedos simulam histórias ou passeios no tempo, na técnica ou no espaço, quase sempre representa uma iniciativa privada e geralmente encontrada junto às grandes aglomerações urbanas. Parques verdadeiramente privados são os pesqueiros * [6], no geral eles são pagos, nos quais se pode pescar, fazer piquenique, brincar em playgrounds, quadras e piscinas, em meio a árvores e gramados.
    O papel dos parques no Brasil é abrangente, sua definição nem sempre é precisa. Há definições em que o parque é todo espaço público de lazer ou de conservação que contém vegetação, qualquer que seja o seu porte. Porém consideramos parque todo espaço de uso público destinado à recreação em massa, qualquer que seja o seu tipo, capaz de incorporar intenções de conservação cuja estrutura morfológica é auto-suficiente.

    Imagens:
    * [1] – Parque do Ibirapuera: http://2.bp.blogspot.com/_lIOA77FBFdc/R1HTiTSh7MI/AAAAAAAAAEQ/K681cDz8bV0/s1600-R/parque_ibirapuera3.jpg
    * [2] – Central Park: http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2007/12/106_2832-alt-Central-Park.jpg
    * [3] – Parque Ecológico Maracajá: http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK84800_parque-ecologico-maracaja-0800.jpg
    * [4]- Parque Beto Carrero: http://www.hotelbrasilsc.com.br/fotos/beto%20carrero%20(3).jpg
    * [5] – Disneyland: http://oglobo.globo.com/fotos/2007/10/11/10_MVG_disney8.jpg
    * [6] – Pesqueiro Maeda: http://www.pesqueiromaeda.com.br/imgs/img_intro_novo.jpg

    Referências Bibliográficas:
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque Acesso em: 08.09.2010 19:01:57
    MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo:Edusp

    Cecília Yakabi Hayashi – RA: 5408052

  13. touzarim disse:

    MARIANA S TOUZARIM
    RA: 5378626

    Um parque é um espaço comumente chamado de “área verde”, em geral livre de edificações e caracterizado pela abundante presença de vegetação. Protegido pela cidade, pelo Estado/província ou pelo país no qual se encontra, destina-se à recreação, e à preservação do meio-ambiente natural.
    Desta forma, um parque pode ser caracterizado como urbano ou natural.

    Parque urbano
    Um parque urbano é um tipo de espaço livre de edificações, normalmente caracterizado como espaço público, no qual há tipicamente abundância de vegetação e áreas não pavimentadas, mas sobretudo localizado dentro de uma região urbana. Nele, estabelecimentos industriais e residenciais são proibidos, e estabelecimentos comerciais são normalmente restritos a quiosques e vendedores ambulantes. Eventualmente um parque urbano está ligado a um conjunto de equipamentos públicos de caráter cultural, como museus, centros culturais e casas de espetáculo.

    Um parque urbano propicia lazer e recreação aos habitantes da cidade, assim como uma apropriação lúdica do espaço público. Parques urbanos incluem muitas vezes playgrounds e campos de esportes, laguinhos e centros educativos como museus e jardins botânicos.

    Parques são um dos componentes-chaves de uma cidade especialmente dedicada em propiciar um alto nível de qualidade de vida aos seus habitantes; várias das cidades com os melhores índices de desenvolvimento humano, como Genebra e Zurique, na Suíça, Vancouver, no Canadá e Estocolmo, na Suécia, possuem sistemas complexos de espaços de recreação e parques urbanos.

    Um dos exemplos mais paradigmáticos de um parque urbano é o Central Park, em Nova Iorque, projetado por Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux[2]. Outro exemplo semelhante é o Hyde Park, em Londres. Já exemplos bastante conhecidos de parques urbanos no Brasil são o Parque Ibirapuera, em São Paulo, o Parque das Dunas em Natal e o Parque do Cocó em Fortaleza.

    Parque natural
    Um parque natural é uma área natural, fora de uma área urbana, protegida por lei, e onde indústrias e residências são proibidas, restritas a nativos que anteriormente já habitavam a região ou existem com restrições, com o objetivo de preservar a flora e a fauna local.

    Um parque natural também pode servir como um local de recreação para pessoas. Camping, canoagem, caminhadas e piqueniques são atividades e recreações mais comuns. Muitos parques naturais são centros turísticos, por abrigarem monumentos naturais, como grandes montanhas e cachoeiras, por exemplo.

    No Brasil, por exemplo, temos o Parque Nacional do Iguaçu, onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú e também o Parque Ecológico do Paredão em Guapé – Minas Gerais. Em Portugal, a Ria Formosa, no Algarve, é outro exemplo de um parque natural.

    Programa 100 Parques
    A cidade de São Paulo chegará ao número de 100 parques municipais em 2012. O Programa 100 Parques para São Paulo, lançado em janeiro de 2008, levantou e reservou áreas para serem transformadas em parques. Essas áreas estão distribuídas de forma bastante equilibrada pelo território da capital paulistana. Hoje, todas as Subprefeituras possuem pelo menos um parque implantado, em implantação ou em projeto. No futuro próximo, todas as 31 Subprefeituras terão pelo menos um parque implantado. A meta seguinte é implantar um parque em cada um dos 96 distritos da cidade. Em 2005 a cidade contava com 34 parques municipais implantados. No final de 2008 este número subiu para 51, e a cidade ganhou 17 novos parques: três na zona norte (Linear do Fogo, Jacintho Alberto, Trote), quatro na zona sul (Linear Parelheiros, Cordeiro, Shangrilá, São José), três na zona centro-oeste (Colina de São Francisco, Victor Civitta e Parque do Povo) e sete na zona leste (Ermelino Matarazzo, Lydia Natalízio Diogo, Linear Ipiranguinha, Linear Itaim, Linear Aricanduva, Linear Rapadura e Natural Quississana). Hoje já são 24 parques implantados. Outros 42 estão atualmente em diferentes fases de implantação, alguns deles em obras, outros em licitação, ou ainda em elaboração do projeto executivo. Além destes, outras áreas estão em fase de levantamentos preliminares e elaboração de projeto básico, tendo condição de ser finalizados nos próximos anos. Saímos de 15 milhões de m² de áreas protegidas municipais em 2005 para 24 milhões de m² em 2008 e vamos chegar a 50 milhões de m² em 2012
    BIBLIOGARFIA
    Manual técnico de arborização da cidade de São Paulo – secretaria do meio ambiente e do verde.
    Disponível em:
    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/programas_e_projetos/index.php?p=8443
    Acesso em: 09.09.2010 às 12:25:32
    Conceito de parque
    Disponível em:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque
    Acesso em: 09.09.2010 às 12:26:05

  14. Juliana Lopes Barros Olah disse:

    Conceito
    par.que
    sm (fr parc) 1 Terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo. 2 Jardim extenso, particular ou público. 3 Lugar em que se guardam munições de guerra, petrechos de artilharia etc. 4 Reunião de peças de viaturas para transporte de material. P. industrial: conjunto de indústrias de uma cidade, Estado ou país. P. infantil:estabelecimento público para recreio de crianças, provido das respectivas instalações, como balanços, gangorras etc. P. nacional: região natural que o governo de um país coloca sob a proteção do Estado, a fim de conservar flora e fauna, preservando-as contra as devastações feitas pelo homem.

    Origem
    Surgiram no final do século XVIII, na Inglaterra, como um elemento paisagístico importante no meio urbano. Se pensarmos como lugar destinado à recreação podemos remeter à Grécia antiga ou até à civilização babilônica.

    Parque Urbano
    Como equipamento urbano, é um espaço onde ocorre um misto de funções e formas. Segundo KLIASS: “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente, cobertura vegetal, destinados a recreação”. Pode também ser definido, segundo a lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Lei N.º 9.985/00) segundo a qual pode ser instituído como Inidade de Conservação (UC) de proteção integral e, portanto, de uso restrito: o “Parque Nacional” que, quando criado pelo Município é denominado “Parque Municipal

    Os parques urbanos estão diretamente ligados à qualidade de vida das pessoas que vivem no entorno, até como preservação ambiental. Como exemplo o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, capital, criado em 1954 e regulamentado pelo Decreto N. 27.680/89 e tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade.

    Disponível em:
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque
    Acesso em 05.09.10 às 20:45:46

    Clique para acessar o Programa_1o_semestre_2007.pdf

    Acesso em 05.09.10 às 20:55:12

    http://www.infoescola.com/meio-ambiente/parques-urbanos/
    Acesso em 05.09.10 às 21:01:24

    Juliana Lopes Barros Olah – RA 5442604

  15. Renan Paixão Rinaldi disse:

    Parques podem ser considerados grandes áreas para diversão e entretenimento das pessoas. Essas áreas têm uma arborização densa, o que propicia o bem-estar das pessoas que usam o espaço para caminhar, meditar, etc. Os parques localizados dentro das grandes cidades servem de refugio para as pessoas com uma rotina agitada. A proposta inicial dos parques é integrar as pessoas à natureza, o que não acontece ao pé da letra nas grandes cidades, pois há uma barreira que impede essa total integração, os muros.

    Parque Urbano: área verde localizada dentro da cidade que proporciona uma boa qualidade de vida para as pessoas.

    Parque Natural: área fora da cidade onde a principal intenção é preservar a fauna e flora.

    Parque Linear: área verde que forma um percurso e induz as pessoas a se deslocarem de um local para outro.

    Parque do Ibirapuera
    Disponível em:
    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blog.cancaonova.com/pink/files/2008/06/parque_ibirapuera3.jpg&imgrefurl=http://www.blogdacomunicacao.com.br/parques-lazer-e-esporte-em-sao-paulo/&usg=__sqwiTWz_vAJkkbftW8cM6UotVdY=&h=600&w=800&sz=234&hl=pt-BR&start=12&zoom=1&tbnid=ZvHophLwZbn4HM:&tbnh=124&tbnw=193&prev=/images%3Fq%3Dparque%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1003%26bih%3D567%26tbs%3Disch:10%2C524&um=1&itbs=1&ei=fjOITL6_EsG78gam_4FV&iact=hc&vpx=561&vpy=187&dur=2375&hovh=167&hovw=223&tx=143&ty=79&oei=WjOITI2aConG8wSd55nfDg&esq=2&page=2&ndsp=13&ved=1t:429,r:7,s:12&biw=1003&bih=567
    Acesso em 08.09.2010 às 21:32:25

    Central Park
    Disponível em:
    http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blog.tmcnet.com/blog/tom-keating/images/Central_Park_aerial_v-1297.jpg&imgrefurl=http://blog.tmcnet.com/blog/tom-keating/wireless/free-wifi-in-nycs-central-park-now-thats-more-like-it.asp&usg=__Zx9lDtOYoiNzv2SzJJy8n44Kkq0=&h=402&w=600&sz=397&hl=pt-BR&start=0&zoom=1&tbnid=VymwtPft5w32fM:&tbnh=129&tbnw=158&prev=/images%3Fq%3Dcentral%2Bpark%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1003%26bih%3D567%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=273&vpy=114&dur=1422&hovh=184&hovw=274&tx=144&ty=89&ei=zzOITJe9I4fa8wTkqqjgDg&oei=zzOITJe9I4fa8wTkqqjgDg&esq=1&page=1&ndsp=15&ved=1t:429,r:1,s:0
    Acesso em: 08.09.2010 às 21:33:25
    Bibliografia
    http://www.unimar.br/feat/assent_humano4/parques.htm
    http://www.escolaviva.com.br/7serie/aparques_lia.htm
    BARTALINI, Vladimir. Os Parques Públicos Municipais em São Paulo. Paisagem e Ambiente

    Renan Paixão Rinaldi
    R.A.: 5406463

  16. talita carvalho guerra disse:

    Conceito o que é parque?

    PARQUE

    1 Terreno mais ou menos extenso, com muitas árvores de grande porte, destinado a passeios, exposições, ou ambos ao mesmo tempo.
    2 Jardim extenso, particular ou público.
    3 Lugar em que se guardam munições de guerra, petrechos de artilharia etc.
    4 Reunião de peças de viaturas para transporte de material. P. industrial: conjunto de indústrias de uma cidade, Estado ou país. P. infantil: estabelecimento público para recreio de crianças, provido das respectivas instalações, como balanços, gangorras etc. P. nacional: região natural que o governo de um país coloca sob a proteção do Estado, a fim de conservar flora e fauna, preservando-as contra as devastações feitas pelo homem.

    Parque industrial:
    O parque industrial brasileiro se concentra no centro-sul do país é bem diversificado.
    pode-se concluir assim que são as empresas e suas características encontradas em um determinado lugar no qual se agrupam em série de atividades industriais ou empresariais.
    Parque infantil:
    Surgem os parques infantis, destinados mais à proteção e recreação às crianças, com características educativas. O brincar organizado, de importância fundamental para a educação da criança em todos os seus aspectos: físico, moral, social e intelectual, aparece como objetivo “integralmente” alcançado.
    Parque nacional:
    É uma das categorias de unidades de conservação (termo que designa as áreas protegidas) existentes no Brasil. Tem como objetivo proteger os recursos naturais e culturais de uma área, preservando fauna, flora, sítios arqueológicos, além de proporcionar oportunidades para visitação pública, lazer, pesquisa e educação ambiental. Sua administração é realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão liado ao Ministério do Meio Ambiente. Destinado ao uso comum do povo, cabe ao Ibama manter a integridade dos Ecossistemas, conservando-os para o usufruto da sociedade, que, por sua vez, não deve alterá-los.
    Os Parques Nacionais existem para serem conservados, visitados, apreciados e estudados. Observando as normas dos Parques e as regras básicas de conduta, você já vai estar cumprindo o seu papel. As áreas Naturais Protegidas dependem também do interesse dos visitantes para continuar seu trabalho de conservação de recursos naturais, culturais e históricos. Apesar de protegidos por lei, a maioria dos Parques está cercada por áreas que não são unidades de conservação, sofrendo inúmeras ameaças e pressões. Você pode fazer a diferença informando sobre os problemas observados durante a sua visita. Fale com o Parque, com o Ibama, com as autoridades responsáveis e cumpra o seu papel de cidadão.

    Bibliografia:
    Disponível em:
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=parque
    Acesso em: 13.09.2010 às 20:50:10
    Disponível em:
    http://www.visitingdc.com/new-york/central-park-picture.asp
    Acesso em: 13.09.2010 às 20:51.11
    Disponível em:
    http://www.jusbrasil.com.br/politica/4556273/educacao-infantil-dos-parques-infantis-as-naves-mae-70-anos-de-inovacao
    Acesso em: 13.09.2010 às 20.52.25
    Disponível em:
    http://www.namastenatureza.com.br/po/parques/oque.htm
    Acesso em: 13.09.2010 às 20:53:05
    Disponível em: 13.09.2010

    Clique para acessar o tkulmaria.PDF

    Acesso em: 13.09.2010 às 20:54:28

    Talita Carvalho Guerra
    RA: 543762-2

  17. Bruna Leite da Silva disse:

    Nome: Bruna Leite da Silva RA: 4211871

    O que é parque?
    “extensão de terreno arborizado e/ou com jardins, freqüentado pela população em geral para fins recreativos (prática de desporto, piqueniques, e outras formas de lazer)”
    “região natural de país colocada sob proteção do governo de forma a garantir a preservação da sua flora e/ou fauna”

    Os parques urbanos são como elementos importantes para o equilíbrio ambiental e o convívio social em uma grande cidade. Silva (L. R. L.; MEUNIER, I. M. J.; FREITAS, A. M. M. Riqueza de densidade de árvores, arvoretas e palmeiras em parques urbanos de Recife, Pernambuco, Brasil 2007) enfatizam a destinação desses espaços urbanos ao lazer e à prática de esportes, aliada ao fornecimento de serviços ambientais como conforto térmico, conservação e conhecimento da biodiversidade, controle da poluição sonora e do ar, considerados proporcionais à densidade de árvores existentes nos locais.
    Apesar de diferentemente conceitos por diversos autores, obedecendo diversas concepções, com enfoques paisagísticos, ambientalistas, arquitetônicos, os parques urbanos, como um elemento dinâmico da cidade, são, na verdade, o que a cidade percebe, ou seja, independente de definições, conceitos e classificações, os cidadãos e mais especificamente, os usuários dos parques.

    Silva Filho (D. F. Silvicultura urbana: o desenho florestal da cidade. IPEF, 2003. Site do Instituto de Pesquisas Florestais, Piracicaba, São Paulo. Disponível em http://www.ipef.br/silvicultura/urbana.asp. 2003), citando Macedo & Sakata (2002), discute a mudança dos usos dados aos parques urbanos brasileiros, entre os séculos XIX e XX: de ambientes elitizados, onde o ajardinamento recriava uma natureza organizada, voltados aos passeios da classe dominante, a “espaços democráticos, onde todos podem correr, brincar e divertir-se, onde os recursos naturais são preservados, onde as cidades brasileiras, cada vez mais densas, respiram aliviadas.”
    Modernamente, portanto, vê o destaque dado ao papel social dos parques urbanos, aos serviços ambientais e urbanísticos. A democratização do espaço urbano é uma conquista social importante e os parques, espaços públicos essenciais no tecido urbano, devem atender as demandas do seu tempo.

    Bibliografia Disponível:

    Disponível em:

    Clique para acessar o artigo80-versao_publicacao.pdf

    acesso em: 03/09/2010 sexta feira as 22:32

    Disponível em:
    http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa-ao/parque
    acesso em: 03/09/2010 sexta-feira as 22:04

  18. Ana Cláudia de Castro Fragnan disse:

    O que é parque? \o/

    O conceito de parque nasceu no século XIX, pela necessidade do lazer, duas classes devem ser planejadas: Asseguram o ar puro e saudável e uma antítese as impressões visuais da cidade. É um elemento de forte permanência, mantendo-se independente das transformações urbanas em seu entorno, com espaços de recreação e lazer.
    A primeira imagem que vem a cabeça é relacionada com um ambiente bucólico, outra imagem é a de um grande gramado envolvido por arranha-céus, mas por trás dessa visão estereotipada esta o real papel de um parque: um espaço livre publico estruturado por vegetação e dedicado ao lazer da massa urbana. Atendem a uma grande diversidade de estações de lazer tanto esportivas quanto culturais muita vezes ainda possuindo basicamente o lazer contemplativo. Existem os parques ecológicos que objetiva a conservação de recursos ambientais e os parques temáticos como os parques de diversões e feiras de exposição. Alternativas têm surgido no país, como os pesqueiros.
    A definição de Parque nem sempre é precisa, muitas vezes espaços de lazer de pequeno porte são denominados parques apenas porque são cercados. Consideramos como parque todo espaço de uso publico destinado a recreação de massa com intenções de conservação e cuja estrutura não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutura construída em seu entorno

    Bibliografia:
    MACEDO, Silvio Macedo & SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil. São Paulo:Edusp, 2003.

    Ana Cláudia de Castro Fragnan RA: 5400611

  19. Danilo Akiyama disse:

    Conceito de Parque

    O termo Parque pode ser caracterizado de diferentes formas como Parques Urbanos, estaduais, industriais, lineares etc…

    Alguns conceitos gerais retirados de diferentes fontes. Alguns exemplos:

    Parque: terreno de uma certa extensão, murado ou vedado, em que há arvoredo abundante e onde se passeia ou caça. – Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.

    Parque (parc): terreno fechado, arborizado, tendo por finalidade a recreação ou a caça ( sendo que o verbete se estende em exemplos de jardins) _ Grand Larousse

    Em trabalho do Department of Planning and Development e do Department of Park and Recreation da cidade de Toronto, Canadá, citado por BARTALINI , o tipo de espaço livre definido como parque urbano é definido como: 
    ” um grande espaço aberto público, que ocupa uma área de pelo menos um quarteirão urbano, normalmente vários, localizado em torno de acidentes naturais, por exemplo ravinas córregos, etc.., fazendo divisa com diversos bairros”; os limites principais de um parque urbano são ruas, sua organização espacial (paisagem) apresenta um “equilíbrio entre áreas pavimentadas e ambiências naturais”. O parque urbano pode abrigar ” o uso informal, de passagem, caminhos secundários de pedestres, esportes recreativos, centros comunitários, festivais, playgrounds, piscinas, etc.”

    Definições:

    “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados a recreação.” KLIASS

    “… reservo a palavra parque para lugares com amplitude e espaço suficientes e com todas as qualidades necessárias que justifiquem a aplicação a eles daquilo que pode ser encontrado na palavra cenário ou na palavra paisagem, no seu sentido mais antigo e radical, naquilo que os aproxima muito de cenário.” OLMSTEAD

    Parque Urbano:

    Os grandes centros urbanos necessitavam de áreas de escape para lazer e contemplação. Assim os Parques Urbanos surgiram com missão de melhorar a qualidade de vida dos habitantes com playgrounds, lagos, campos de esportes, museus.

    Parques Estaduais:

    Os parques constituem unidades de conservação, terrestres e/ou aquáticas, normalmente extensas, destinadas à proteção de áreas representativas de ecossistemas, podendo também ser áreas dotadas de atributos naturais ou paisagísticos notáveis, sítios geológicos de grande interesse científico, educacional, recreativo ou turístico, cuja finalidade é resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos científicos, educacionais e recreativo. Assim, os parques são áreas destinadas para fins de conservação, pesquisa e turismo. Podem ser criados no âmbito nacional, estadual ou municipal, em terras de seu domínio, ou que devem ser desapropriadas para esse fim.

    Parque Linear:

    Parque Linear se caracteriza fundamentalmente como uma intervenção urbanística associada à Rede Hídrica, em fundo de vale, mais especificamente na planície aluvial, e tem como objetivos:

    Proteger ou recuperar os ecossistemas lindeiros aos cursos e corpos d’água;

    Conectar áreas verdes e espaços livres de um modo geral;

    Controlar enchentes;

    Prover áreas verdes para o lazer.

    Bibliografia:

    Disponível em:

    Clique para acessar o pesquisa_analise_instrumentos-parqueslineares.pdf

    Acesso: 14.09.2010 às 19:11:25
    Disponível em:
    http://www.unimar.br/feat/assent_humano4/parques.htm
    Acesso: 14.09.2010 às 19:11:50

    Nome: Danilo Junzo Akiyama RA:543132-6

  20. Thalita Irovski disse:

    O primeiro parque construído no Brasil foi o Passeio Público em 1783, projeto de Mestre Valentim, remodelado em 1860, por Auguste Marie François Glaziou que projetou também a Quinta da Boa Vista em 1869 e o Campo de Santana em 1873.
    No final do século passado, grandes transformações urbanas aconteceram em Paris, promovidas por Haussmann, tendo Alphand como paisagista. Parte significativa destas intervenções, os espaços públicos ajardinados e arborizados foram implantados como símbolos de modernização.
    O Rio de Janeiro, sob influência da metrópole francesa, adotou os padrões europeus através das reformas em suas principais áreas verdes, elaboradas por Auguste François Marie Glaziou, discípulo de Alphand. Estas áreas verdes, posteriormente chamadas parques, permitiam uma interação com a população, diferente da proporcionada pelas praças.
    As praças eram espaços populares, destinados ao convívio social, à troca e ao comércio, onde predominavam a espontaneidade e a liberdade.
    Os parques começaram por estabelecer uma relação mais formal e disciplinada com os usuários, através da contemplação da natureza. No século XX, com a valorização do lazer ao ar livre, os parques passam a ter uma relação mais interativa com seus usuários. São áreas geográficas extensas e delimitadas, dotadas de atributos naturais excepcionais, objeto de preservação permanente,submetidas à condição de inalienabilidade e indisponibilidade em seu todo. Destinam-se a fins científicos, culturais, educativos e recreativos. São criadas e administradas pelos Governo Federal, Estadual e Municipal, visando principalmente a preservação dos ecossistemas naturais englobados contra quaisquer alterações que os desvirtuem.
    Os parques urbanos no Brasil, podem ser definidos como ecléticos, como o Parque Lage, pois combinam elementos geométricos franceses, com traços sinuosos do paisagismo inglês, Modernos, como o Parque do Flamengo projetado por Roberto Burle Marx , representante do Movimento Modernista no paisagismo e contemporâneos, como o Bosque da Barra e o Parque do Mendanha.

    Na Espanha, a definição de parque é dada como “aquela área natural localizada perto de um núcleo urbano, criado ou não pelo homem, declarados como tal, a fim de usá-lo para as necessidades de lazer dos habitantes de vilas / cidades, dependendo de qual tema ele é declarado”.
    Entre os principais benefícios fornecidos pelos parques destacam-se:
    • Facilitar as funções e serviços ambientais a um grande número de pessoas, sendo perto de um núcleo urbano, onde há concentração de habitantes.
    • Desempenhar um papel importante no território, sendo parte da rede de zonas livres de ambientes urbanos e metropolitanos.
    • Fazer ligação entre as atividades de uso público de recreio e da Rede de Áreas Naturais Protegidas.
    • Pode agir como um recurso para reduzir a pressão de uso público nas áreas mais frágeis da Rede de Áreas Naturais Protegidas.
    • Áreas ideais para a prática de atitudes e hábitos de sustentabilidade urbana (atividades de educação ambiental centrada na reciclagem, uso de meios não motorizados de transporte, eliminação de barreiras de acesso, etc.

    Imagens:

    Parque Lage – http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3f/ParqueLage-CCBY.jpg
    Parque do Flamengo – http://www.e-corredor.com.br/blog/?page_id=98
    Bosque da Barra – http://oriodejaneiroecesarmaia.spaceblog.com.br/273287/BOSQUE-DA-BARRA-DA-TIJUCA/

    Fonte:

    Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/web/smac/exibeconteudo?article-id=150187 Acesso em: 09/08
    Disponível em: http://www.juntadeandalucia.es/medioambiente/web/Bloques_Tematicos/Publicaciones_Divulgacion_Y_Noticias/Documentos_Tecnicos/actuaciones_mau_andaluz/7ParquesPeriurbanosenAndalucia.pdf
    Disponível em: http://questaoambientaldf.wordpress.com/2007/06/10/o-que-e-meio-ambiente-conceitos/

  21. Dania Jaen disse:

    Obs: (considerar este texto).

    Aluna: Dania Jaen. Ra. 5425579

    Parque

    Parque é uma área reservada para integração da sociedade, geralmente são patrimônio público apropriados para os dias de lazer ou atividades físicas (caminhadas, Cooper ou até mesmo um simples passeio).
    São lugares considerados arborizados ou ajardinados em diversos tamanhos e atrações, construídos e estruturados para todos os tipos de públicos em diferente faixa etária.
    A prioridade e finalidade dos ambientes ecológicos é dispersar-se do dia-a-dia, aproximando as pessoas da cidade urbana com a natureza, trazendo tranqüilidade e momentos agradáveis.

    Tipos de Parques:

    – Parque de Bairro: Caracteriza-se pela criação de amplos espaços para o
    lazer passivo (descanso e contemplação) e ativo (recreação e esportes) para crianças, jovens e adultos de acordo com os costumes populares.

    – Parque Municipal: Caracteriza-se pela suas dimensões, localizações, forma de uso e variedades de opções oferecidas. Geralmente contém os seguintes elementos: topografia variada; riacho, lago ou cachoeira; vegetação natural e cultivada; parques infantis; restaurantes, bares, instalações sanitárias e posto policial.

    – Parque Estadual e Nacional: É uma área de conservação nem sempre de propriedade estatal, mas que tem como finalidade a preservação de ecossistemas naturais de grande importância ecológica e beleza visual.
    Com estudos e desenvolvimentos de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e o turismo.

    Biografia.
    Pelos sites e dicionário.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_nacional
    http://www.dicio.com.br/parque/
    http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/paisagismo/p16OS%20TIPOS%20DE%20PAISAGISMO.htm

  22. Dania Jaen disse:

    Aluna: Dania Jaen. Ra. 5425579

    Parque

    Parque é uma área reservada para integração da sociedade, geralmente são patrimônio público apropriados para os dias de lazer ou atividades físicas (caminhadas, Cooper ou até mesmo um simples passeio).
    São lugares considerados arborizados ou ajardinados em diversos tamanhos e atrações, construídos e estruturados para todos os tipos de públicos em diferente faixa etária.
    A prioridade e finalidade dos ambientes ecológicos é dispersar-se do dia-a-dia, aproximando as pessoas da cidade urbana com a natureza, trazendo tranqüilidade e momentos agradáveis.

    Tipos de Parques:

    – Parque de Bairro: Caracteriza-se pela criação de amplos espaços para o
    lazer passivo (descanso e contemplação) e ativo (recreação e esportes) para crianças, jovens e adultos de acordo com os costumes populares.

    – Parque Municipal: Caracteriza-se pela suas dimensões, localizações, forma de uso e variedades de opções oferecidas. Geralmente contém os seguintes elementos: topografia variada; riacho, lago ou cachoeira; vegetação natural e cultivada; parques infantis; restaurantes, bares, instalações sanitárias e posto policial.

    – Parque Estadual e Nacional: É uma área de conservação nem sempre de propriedade estatal, mas que tem como finalidade a preservação de ecossistemas naturais de grande importância ecológica e beleza visual.
    Com estudos e desenvolvimentos de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e o turismo.

    Bibliografia.

    Disponível em:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_nacional

    Disponível em:

    http://www.dicio.com.br/parque/

    Disponível em:

    http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2004-2/paisagismo/p16OS%20TIPOS%20DE%20PAISAGISMO.htm

    Acesso em 07/09/2010 (terça-feira).

  23. Vivian São Pedro RA: 5407030 disse:

    Parque é ou um jardim público arborizado, comumente chamado de área verde, uma extensão de terreno onde se predomina abundantemente elementos naturais, murada ou vedada que circunda uma propriedade, ou ela está anexa. O parque deve ser livre de edificações, sobretudo localizado dentro de uma região urbana, ou seja, dentro de uma cidade. No parque atividades comerciais são restritas a ambulantes e quiosques apenas. Se for um parque urbano ele certamente estará ligado a equipamentos de caráter cultural, incluem muitas vezes playgrounds e campos de esportes, laguinhos e centros educativos como museus e jardins botânicos.
    Parques são muito importantes para que os habitantes de uma cidade tenham um alto padrão de qualidade de vida.

    Imagens:
    Parque do Ibirapuera:

    Parque natural é um local protegido por lei, com a intenção de preservar a fauna e a flora local, terrestres e ou aquáticas, nesses locais as moradias são restritas a nativos que já ocupavam a região, são proibidas as indústrias. As atividades em parques naturais geralmente são Camping, canoagem, caminhada e piqueniques. Podem ser considerados centros turísticos por abrigarem monumentos naturais. Com esses parques surgiram uma nova idéias sobre a relação home e natureza, a idéia de que é o homem destruidor da natureza e não pedem ficarem juntos, esses parques são como ilhas onde estão a salvo do homem.

    Imagens:
    Parque do Iguaçu:

    Parque linear é uma nova modalidade de parque, é uma medida sustentável de uso e ocupação das áreas de fundo de vale urbanas eles surgiram devido a necessidade de melhorar a qualidade de vida de uma população, caracterizam-se como espaços residuais da paisagem natural remanescente, quando existente, e encontram-se geralmente invadidas e degradadas pelo modelo de urbanização adotado até hoje, eles podem ser utilizados a medida do possível, além do caminhar, andar de bicicleta como forma de recreação, esses corredores passam a interessar mais como maneira de chegar a diferentes lugares e fazer ligações com áreas esportivas, culturais e de lazer. Os parques lineares também proporcionam um contato com a natureza perdido durante a era industrial, ajudando também a preservar um jardim continuo.

    Imagens:
    Projeto ‘Várzeas do Tietê’:


    Esses conceitos de parque estão presentes no nosso dia-a-dia, e fazem parte da nossa sociedade.

    Disponível em:
    http://my.opera.com
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    http://jolpuc.wordpress.com
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    Disponível em:
    http://cidadeecultura.blogspot.com
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    Disponível em:
    http://www.fflorestal.sp.gov.br
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    Disponível em:
    http://www.escolaviva.com.br
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    Disponível em:
    http://www.lume.ufrgs.br
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    Disponível em:
    http://www.parquedasaves.com.br
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28
    Disponível em:
    http://www.fozdoiguaçu.pr.gov.br
    Acesso em: 05.102010 às 13:36:28

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